sábado, 2 de março de 2013

E chegam as águas de março


Março é o mês conhecido por ser o mês das mulheres, bem, as datas comemorativas do mês de março são:
- 1 de março - Dia Internacional da Proteção Civil
- 8 de março - Dia Internacional da Mulher
- 12 de março - Dia do Bibliotecário (postagem especial neste dia)
- 18 de março - Dia Nacional DeMolay
- 21 de março
    - Dia Internacional contra a Discriminação Racial
    - Dia Internacional da Síndrome de Down
- 22 de março - Dia Mundial da Água

Bom, para este mês indico duas músicas:
Águas de março (Tom Jobim e Elis Regina)



93 Million Miles (Jason Mraz)



Jà com relação a filmes vou me basear em duas datas comemorativas do mês de março, e os filmes são:

A vida secreta das abelhas



Te amarei para sempre



E finalmente os livros, indico:
A menina que roubava livros (Markus Zusak) (Resenha em breve)



A Biblioteca Mágica de Bibbi Bokken (Jostein Gaarder e Klaus Hagerup) (Resenharei um dia)



Então é isso, este mês teremos posts sobre:

- A menina que roubava livros (Markus Zusak);
- O pequeno príncipe (Antoine de Saint-Exupéry);
- A sombra do vento (Carlos Ruiz Zafón).

E outras coisas mais... até mais...

sexta-feira, 1 de março de 2013

A Proposta


     Bem, mesmo antes de falar sobre a proposta do blog, acabei publicando duas resenhas de dois livros que li, mas enfim, não faz mal, os livros são ótimos e os indico. Vamos em frente, a proposta é a seguinte: Sendo direto e bem específico, este blog aborda temas literários, vou lendo e a medida que vou terminando, escrevo sobre o que li, faço a resenha e junto com ela indico um filme e uma música (ou banda relacionada). No início de cada mês postarei mais indicações (dessa vez sem resenha), de um livro, um filme e uma música relacionados aquele mês, entre as resenhas postarei algumas outras coisas, como tegs que serão inspiradas nos canais literários que acompanho no youtube, e também sobre o que estou lendo, ou seja, as novas resenhas que virão por aí, então é isso, sejam bem vindos e boa leitura.

Quem é a "Criança 44"?


     Foi uma indicação? Foi. Costumo realmente checar as indicações que recebo, e que bom, resolvi seguir também esta indicação, li “Criança 44” a obra de estréia do autor Tom Rob Smith.
     Qualquer elogio a obra seria um tanto quanto repetitivo, abrir o livro, entendam a metáfora, é como mergulhar em uma penseira, e voltar a União Soviética pós-segunda guerra mundial, num período onde tudo estava em volta do estado, do poder e liderança de Stalin, um tempo e um lugar sem falhas, onde não eram admitidas subversões sem motivos aceitáveis aparentes, e a justificativa sempre era um crime contra o estado ou obra da insanidade de algum marginalizado, se alguém pensasse algo contra o estado, esse alguém era investigado, perseguido, preso, torturado, punido, ou seja, morto, não existia defesa e nem enganos, qualquer suspeito poderia se considerar culpado, e assim, punido, a melhor coisa a se fazer era não fazer nada, e mesmo assim ainda corriam riscos. Liev Demidov fazia parte dessa máquina, cumpria suas ordens cegamente, até que um dia ele acorda, e passa a duvidar de tudo o que sempre julgou ser a verdade absoluta, e entra em uma busca desenfreada pela justiça, essa que só ele pode fazer, e em busca dessa justiça ele encontra a si mesmo.
     Um livro maravilhoso, onde o personagem principal não é quem parece ser, e a vida dele não é o que ele acredita que é. O romance já foi vendido para o cinema, onde espero ansioso para ver no que vai dar, será que vão conseguir transferir para película toda a emoção, ritmo e universo que o livro traz? Isso não será difícil, levando em consideração que o livro é muito bem escrito, inclusive cronologicamente, conseguimos facilmente imaginar cada capítulo da obra como sendo uma tomada de uma grande obra cinematográfica.
     Claro que aqui tenho os personagens que mais me afeiçoei, como a Raíssa e o Sargento Nesterov, fundamental em toda a trama, e também, claro, o próprio Liev.
     Frase interessante que não está no livro, mas o representa bem: “Um dia da caça, outro do caçador”.

Um livro de emoções, um livro que te faz sentir "infinito"


O que esperar de um livro que é narrado na primeira pessoa? E levando em consideração que seu personagem principal é um garoto de 15 anos? E essa estória é contada através de cartas que ele escreve um amigo desconhecido? 
Bom, essa é a estória de “Charlie”, personagem principal de “As vantagens de ser invisível” versão lançada no Brasil do livro “The perks of being a wallflower”, continuando, o livro nos apresenta Charlie, sua vida, seus medos, angústias, e seu cotidiano, o livro é apresentado em formato de cartas que o próprio Charlie escreve para um amigo desconhecido (acho que já citei isso antes), e nessas cartas ele conta os acontecimentos dos últimos dias que se passaram, sem assim ele começa contando o fato de como ele perdeu um amigo e como ele lidou com isso, e ainda sobre seu medo em ser calouro no colegial, fala sobre sua família (Pai, Mãe e irmã), canta também como ele conheceu Patrick e Sam, e como isso mudou sua vida, para sempre.
A estória se passa durante o período de um ano na vida de Charlie, seu primeiro contato com a vida, e dessa forma o livro trata de drogas, sexo, amor, amizades, homossexualidade, gravidez na adolescência, aborto, abusos, traumas e etc. lembrando que o livro se passa pela perspectiva de Charlie, então não vamos esperar uma abordagem aprofundada sobre cada um desses temas, afinal de contas ele só tem 15 anos, tudo isso é muito novo, e mesmo sendo muito inteligente, ainda esta procurando conhecer o mundo e a si mesmo, começando a sair da margem e tentando “participar”, o que lhe posso garantir que você pode esperar da leitura são “emoções”, diversas, a todo o momento, por identificação ou empatia você gosta do Charlie, gostaria de ser seu amigo, e também ter um amigo como o Patrick e se deslumbrar com a Sam e toda a sua liberdade, como o livro traz uma enxurrada de emoções e a ultima delas que senti com seu fim foi a melancolia, demorei um pouco para digeri-lo e aí sim pude me sentir como o Charlie diz: “Eu me sinto infinito”.
P.S. O livro é repleto de referencias musicais, literárias e cinematográficas, eu mesmo vou colocar todas no meu mp3, do livro já se tem o filme, ainda não vi, mas já está aqui na agulha, recomendo a leitura, são apenas 223 páginas e pode ser lido em poucos dias ou horas, um dos melhores livros que já li.